quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Cemetery Gates...



Saudações a todos,

O Roberto deixou hoje eu participar de colaborador aqui, e se der certo apareço mais vezes xD.
Hoje acordei com saudades do Dimebag, tava ouvindo Black Label Society e acabei ouvindo Pantera depois, pra quem não sabe (o Roberto já deve ter explicado), foi o guitarrista do Pantera e um dos músicos mais impactantes da cena Metal. 
Mas vim aqui falar sobre uma coisa que ainda me chateia quando eu lembro, a maneira que o Dimebag morreu. 
Tudo aconteceu na noite de 8 de Dezembro de 2004 (mesma data da morte do John Lennon, ou seja, temos um assassino aparecido ainda), morreram na mesma data mais três inocentes.

O Dimebag estava tocando na época com o Damageplan, durante o show uma pessoa sobe ao palco armada e começa a matança com o próprio Dimebag dando cinco tiros nas costas / nuca dele. Morrer de costas, sem saber como, é uma forma de morrer que me deixa triste e furioso ao mesmo tempo, tudo por causa de um covarde. Os seguranças do bar interviram usando garrafas de cerveja como "armas" e durante essa intervenção um deles foi morto, Erin Halk, 29 anos.
Após isso, o assassino se volta para o resto da banda (Vinnie Paul e John Graham), mas foi impedido pelo chefe da segurança do Damageplan, Jeffery Thompson, 40 anos, que enfrentou de mãos nuas, completamente desarmado, o atirador, ganhando tempo para que os dois fugissem do palco, após isso, ele também foi morto.
Por perto, estava o técnico da bateria, John Brooks que, mesmo tendo assistido a morte de Thompson segundos antes, enfrenta desarmado o assassino, tentando tomar-lhe a  arma, com isso ele acaba baleado na mão direita, perna esquerda e lado esquerdo do torso, sobrevive mas é tomado como refém.

Enquanto Brooks tentava tomar a arma do assassino, o fã Nathan Bray, 23 anos, sobe no palco enquanto a luta acontece, e tenta fazer respiração boca-a-boca em Dimebag, tentando ajudá-lo enquanto ainda era tempo,  no processo, ele perde a vida, sendo executado de joelhos com um tiro no peito assim que o assassino conteve Brooks.

Por acasos do destino, um policial fora do horário, James Niggemeyer, ouve os tiros fora do clube, vai até o carro e pega sua Remington (uma calibre doze), arromba a porta dos fundos e elimina o assassino com um tiro no rosto enquanto ele segurava Brooks como refém.

Dizem muitas coisas sobre o Dimebag, e muitas coisas eram supostas por causa de sua aparência, o Zakk Wylde fala em uma entrevista que ele era o cara mais gentil do mundo com os outros, mas independente disso, morreram mais três pessoas tentando salvar sua vida e a vida das outras pessoas presentes.

Cada um desses cara merece uma mesa no Valhalla, o lugar de heróis. 
A coragem desses caras me emociona. Hail to you, champions.

Pra quem curte, procurem Cemetery Gates, do disco Cowboys from Hell do Pantera.

Abraços,

-=Rhesus=-

Pegando carrona no texto do hugo mandou, uma parte que é minha.

Sâo caras como ele que tocam o heavy adiante, Darrell era forte, agudo, barulhento, sujo, visceral e o som do Pantera era como ele, e era justo, você via o pantera tocando e sabia que aquilo era de verdade e não era só barulho, era energia, pura e simples...

Como Darrell era...

E como a banda era...

Darrell descanse em paz, mas saiba que faz falta, e sempre fará, pra mim e para aqueles que sabem da verdade pela qual as coisas são.